A taxa de intermediação imobiliária é um assunto que gerou muitas dúvidas entre as pessoas que trabalham no mercado imobiliário como corretores, agenciadores de imóveis e imobiliárias.
Podemos dizer que essa taxa é o pagamento do corretor por toda a correria que ele faz para alugar um imóvel.
Hoje vamos falar sobre como você pode explicar para seu cliente de maneira simples.
Boa leitura!
O que é a taxa de intermediação imobiliária?
A taxa de intermediação também é conhecida como taxa de corretagem ou comissão imobiliária, esse valor é recebido pelos corretores após a conclusão de um contrato de locação ou de vendas.
A remuneração do corretor é sugerida pela tabela de comissão do CRECI de cada estado, não existe uma regulamentação federal, os valores são uma sugestão e variam de cada estado.
Lembrando que muitos corretores trabalham sem salário fixo, de forma autônoma, então a renda é advinda desta taxa, quando o corretor é vinculado à imobiliária, esse valor é repartido entre imobiliária e corretor.
Quem paga a taxa de intermediação imobiliária?
Na lei, quem deve pagar a taxa de intermediação é quem contratou os serviços do corretor, via imobiliária ou não.
Normalmente quem paga esse valor é o comprador no caso de venda, e na locação, o locador.
Qual é o valor da taxa de intermediação ?
Quando falamos em locação, é normal que as imobiliárias fiquem com 100% do primeiro mês de aluguel ou 50% dos dois primeiros meses de aluguel.
Depois desse período, ainda é cobrado a taxa de administração imobiliária, que varia de 6% a 10%, sob o valor do aluguel, manutenção e todo o envolvimento com os locatários.
No caso da compra e venda, a taxa fica em torno de 6%, mas esse valor pode mudar de acordo com o imóvel e a localização.
Tabela de comissão do CRECI para vendas de imóveis
Pela tabela de comissão do CRECI do Rio Grande do Sul, os valores de referência para a venda:
- Imóveis urbanos: 6%
- Imóveis rurais: 6%
- Venda judicial: 0,2%
- Arrendamento: 5%
Quais serviços eu posso adicionar para tornar a taxa mais atrativa?
- Gerenciamento de pagamentos de condôminos;
- Serviços de manutenção preventiva e corretiva de áreas comuns;
- Pagamento de contas de água, luz, gás e outras despesas;
- Limpeza e manutenção do imóvel e do condomínio;
- Controle de acesso de visitantes e moradores;
- Serviços de segurança e vigilância do imóvel;
- Recebimento de correios e entregas;
- Solução de problemas e negociações com inquilinos;
- Atendimento a emergências 24 horas;
- Manutenções de equipamentos de lazer;
- Organização de eventos comunitários;
- Serviços de tecnologia para facilitar a gestão e o acionamento de serviços.
A imobiliária pode aumentar o valor da taxa para garantir o pagamento do aluguel mesmo quando o inquilino não pague os aluguéis, semelhante a um seguro.
Essa prática vem ganhando espaço nas imobiliárias e agradando os locatários.
Como convencer o cliente de que a taxa é necessária?
O cliente precisa ficar ciente de que a taxa de administração é necessária para a manutenção do imóvel, além de oferecer serviços adicionais relevantes que facilitam a resolução de problemas e toda a burocracia que envolve a negociação dos imóveis.
É importante frisar a responsabilidade da imobiliária com todo o financeiro envolvido, da gestão desses recursos, garantindo o investimento dos seus clientes.
Corretores de imóveis são caros?
Muitos consumidores acham caro um corretor de imóveis, claro que se você analisar o trabalho de um corretor isoladamente, mas se você observar todo o trabalho envolvido, em todas as esferas que ele precisa atuar, vai perceber que não é bem assim!
O que pode prejudicar o mercado dos corretores é o desequilíbrio, pois a maior parte dos corretores não trabalha de forma autônoma, eles estão vinculados a uma imobiliária, nesse caso a comissão precisa ser dividida.
E às vezes é demorado para vender aquele imóvel mais caro, dividido pelos meses que demorou, não é um valor tão alto assim.
Muito trabalho e pouco resultado!
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