A tecnologia trouxe para dentro dos ambientes empresariais mais praticidade, eficiência e, consequentemente, maiores oportunidades. Grande parte das empresas dependem de ferramentas que auxiliem a gerenciar as operações do dia a dia.
Sejam CRMs, Gestão de Capital Humano ou ERPs, Enterprise Resource Planning, que em português significa, Planejamento de Recursos Empresariais. É certo que a automação é um braço fundamental para que a empresa se mantenha firme no mercado atual.
Mais do que isso, tais ferramentas são a base para que a empresa se mantenha competitiva, frente a tantas inovações que surgem todos os dias, ajudando a impulsionar negócios e gerando, assim, oportunidades de integrações que estão cada vez mais distantes do opcional.
Hoje, pagamentos são uma opção em ofertas de gestão empresarial, amanhã serão uma necessidade e isso afeta claramente o modelo de negócio de um ERP. Seja o modelo de receita ou de estrutura.
Os sistemas de ERP online consistem em um software empresarial que pode ser implantando em empreendimentos de todos os portes e segmentos de mercado. Muitas empresas desenvolvem esses programas e prestam o serviço de oferecê-los a outras organizações. Eles contam com uma interface, onde os funcionários realizam as suas atividades cotidianas.
Os ERPs vão muito além de sistemas convencionais, pois eles são compostos por diversos recursos que consomem informações de diferentes bases de dados e permitem que elas transitem entre diversos setores de uma empresa
Conceitualmente, é uma forma de informatizar uma empresa, indo além do uso de computadores, mas integrando-os de modo eficiente para trabalharem em conjunto.
História do Mercado de ERP
Quando pensamos em história, é fundamental buscar entender quais são as dores e necessidades do mercado em um determinado período. E no mercado de ERP e Automação Comercial, isso não é diferente. Para entender um modelo de negócio, é preciso entender o seu contexto e como foi a sua trajetória.
O mercado de ERP surgiu a partir da necessidade da atividade empresarial de se ter uma gestão mais eficiente. Com o passar dos anos, mais funções foram adicionadas às primeiras versões dos softwares ERP que, aos poucos, também ficaram mais acessíveis a negócios menores.
Para facilitar a sua implantação, a partir do ano de 1980, as redes de computadores ligadas a servidores centrais começaram a expandir de forma acelerada, viabilizando o que conhecemos hoje como sistema de gestão empresarial ERP.
Embora especialistas não saibam exatamente quando esses sistemas foram denominados como ERP, ainda nos anos 80, foi acrescida a função de gerenciamento. Dessa forma, entram em cena funcionalidades associadas as áreas financeiras, recursos humanos, compras, entre outras.
Nos anos 1990, a nomenclatura atual ganhou força, em parte pela facilidade com que as empresas e pessoas começaram a adquirir os microcomputadores. No contexto empresarial, esses sistemas estarem ligados a servidores centrais permitiu uma difusão desse modelo impulsionando o business dos sistemas de gerenciamento.
Nesse momento, o ERP já era bastante semelhante com o que existe hoje em dia, e muitas empresas que os desenvolviam eram do exterior. Atualmente, empresas nacionais já desenvolvem esses softwares e os dispõem de forma segmentada para diversos tipos de necessidade de negócio.
O Boom das Fintechs
Nos últimos anos, um nicho de mercado vem se multiplicando. As fintechs surgiram como consequência de inúmeras características de consumo, jornada de compra e mudanças regulatórias. Quando falamos de representatividade, o Brasil é o país da América do Sul com o maior número de empresas desse tipo, de acordo com um levantamento do Finnovista, e as fintechs atuais movimentam mais de R$ 400 milhões por ano. Mas, afinal, quais são as vantagens desse tipo de negócio?
São diversos os motivos que levam a esse boom, e uma das razões resulta da necessidade do consumidor por serviços mais acessíveis, convenientes e menos burocráticos. Grande parte das novas empresas atuam construindo serviços que podem ser consumidos a partir de um dispositivo com acesso a internet que permitem que tudo seja resolvido de forma prática, rápida e até mesmo mais barata.
A concentração bancária foi outro fator que acabou contribuindo para que novas alternativas começassem a surgir para atender as novas demandas dos clientes. Sendo assim, umas das principais tendências que enxergamos é a descentralização dos serviços financeiros, tradicionalmente concentradas nos cinco grandes bancos brasileiros.
Neste mesmo caminho, a digitalização e popularização dos smartphones foi um dos pontos cruciais deste aumento. Hoje, no Brasil, existem cerca de 220 milhões de dispositivos, segundo estudo da FGV. E com isso, a distância entre empresas e clientes tem se tornado cada vez menor a ponto de um aplicativo ser o suficiente para manter uma relação com o consumidor sem a necessidade de um negócio físico.
ERPs e Fintechs: união para servir melhor
Quando falamos sobre fintechs, sua similaridade com ERPs se torna clara: ambos têm o poder de aumentar a eficiência a partir da automatização de processos manuais. As soluções que as duas frentes trazem promovem o crescimento, a visibilidade e o controle.
Tais aspectos são fundamentais para que as tomadas de decisões sejam feitas de maneira clara e, sobretudo, assertiva. Além disso, não há como negar que o caminho para se escalar o negócio se torna cada vez mais sólido e natural para um ERP que se transforma em Fintech.
Transformando ERPs em Fintechs: um caminho esperado
Uma vez que os ERPs foram criados para sanar os desafios de se gerir um negócio, não há caminho mais natural que promover a criação de serviços financeiros, de modo que a presença da tecnologia voltada para questões financeiras seja mais uma forma de resolver os problemas dos clientes.
Os ERPs estão cada vez mais populares graças às integrações simplificadas e valiosas, que junto às facilidades de uma fintech, tem o poder de ser uma grande aliada dos clientes, agregando alto valor para seu serviço, uma vez que pode oferecer diferenciais para os negócios já que se tem um sistema gerindo negócio ofertando serviços financeiros de forma totalmente integrada.
Dessa maneira, os ERPs encontram na transformação para fintech uma forma de não só conquistar mais clientes com um produto mais robusto, como também garantir mais uma fonte de renda com cada transação realizada pelos seus clientes.
Os desafios de um ERP que se transforma em fintech
É necessário dizer que uma vez fintech, o ERP terá que passar a se preocupar com as questões regulatórias do sistema financeiro brasileiro, não só para manter a credibilidade no mercado, como também para manter a transparência e atender aos requisitos necessários para funcionar.
Tal fato não é motivo real para desistências, mas sim para servir de alerta para que os ERPs busquem parceiros que o auxiliem a lidar com essas questões e entreguem um serviço à altura: promovendo integrações simples e rápidas, e que estejam sempre a par das regulações.
Saiba o que é preciso para se tornar uma fintech
Se você quer se tornar uma fintech, separei três dicas fundamentais que certamente serão úteis para você:
- Primeiramente, faça um mapeamento das informações geradas pelo seu sistema, como o seu público utiliza, seu modelo de negócio e todas as informações necessárias para entender como encaixar no seu contexto;
- Após esta etapa, será necessário entender quais são as dores dos seus clientes e como ele consome serviços financeiros em seu negócio.
- Feito isso, coloque em prática no seu modelo de negócio e passe a oferecer mais opções para os seus clientes.
Quais são as vantagens de combinar fintechs com ERPs?
Quem busca ter sucesso e êxito no mundo corporativo sabe que a peça fundamental para isso é a inovação. A tecnologia é o motor de inovação e nos setores de automação comercial e ERPs não são diferentes. Métodos e ferramentas são criados a todo o momento com a finalidade de otimizar os processos.
Quando falamos das vantagens de transformar ERPs em fintechs, compreende-se todas as práticas e ferramentas necessárias para entregar um produto e/ou serviço completo para o usuário final.
Podemos citar como exemplo a realização da convergência entre os meios de pagamentos e a gestão de caixa em uma só solução, num sistema onde o lojista ou prestador de serviço consiga visualizar sua agenda de recebimentos e comandar antecipações de acordo com a necessidade de caixa apontada no ERP.
No Brasil, vemos muitos estabelecimentos comerciais onde o comprador paga em maquininhas que não estão integradas ao frente de caixa. Isso só existe no Brasil. Quando existe a figura do caixa fixo, um pinpad para aceitar pagamento com cartões integrado ao sistema de automação ou ERP faz muito mais sentido. Você não vê maquininhas de outras marcas em caixas nos Estados Unidos, por exemplo.
Os varejistas negociam tecnologia de gestão e ponto de venda com as empresas de ERP e automação e as taxas dos cartões com os adquirentes. Somado a isso, toda a automação que atende aos grandes clientes está conectada a um TEF que possui conexão com os adquirentes. Todo esse processo tem custos altos. Geralmente, os clientes negociam com pelo menos três empresas e o modelo de integração não é transparente.
No entanto, quando ERPs se transformam em fintechs, tudo se transforma em um só sistema. Quando os dados convergem e se comunicam, o processo fica integrado e todo o fluxo financeiro já está disponível no sistema. Além, é claro, dos gestores conseguirem controlar o fluxo de caixa e seus resultados finais com maior facilidade e clareza.
Isso fica claro no case da Sami Sistemas (Sistema de Automação e Modernização Imobiliária) presente há 30 anos no mercado imobiliário, principalmente no Rio Grande do Sul, sendo especialista no desenvolvimento de softwares para o mercado imobiliário e para a cadeia imobiliária como um todo. Além de inovar no mercado com produtos de alta tecnologia para os segmento de locação, condomínio e vendas que incorporam toda a gestão financeira.
Atualmente, com uso das tecnologias mais modernas disponíveis, a Sami Sistemas , presente em todos os estados e 7 países com uma carteira de mais de 1.000 imobiliárias e administradoras e mais de 1 milhão de usuários , oferece uma plataforma que atende exatamente a uma demanda latente do mercado imobiliário, trazendo: facilidade, agilidade e segurança no gerenciamento de condomínios e unidades de locação, com menos trabalho e mais dinheiro, incorrendo em custos menores e margens financeiras maiores para as empresas. Entenda a Sami antes e depois de se tornar uma fintech.
Antes de se tornar uma Fintech
Como uma Fintech
Em resumo, podemos citar as seguintes vantagens:
- Não necessitar de homologação e testes bancários, promovendo maior agilidade no processo;
- Total gerenciamento do ecossistema de pagamentos, já que o dinheiro não irá percorrer um caminho muito longo;
- Solução integrada de pagamentos e software: total controle do fluxo de recebíveis;
- Automatização dos processos de pagamentos e transferências, onde todo o fluxo e split são feitos sem qualquer interferência humana.
Mais do que isso, a transformação de ERPs, Automações Comerciais em fintechs garante que líderes de diversos negócios utilizem análise de dados para ver os números sob uma nova perspectiva e achar soluções realmente inovadoras para seus negócios, capazes de transformar a realidade dos mesmos e também a forma de se vender e consumir tecnologia.
Fonte: https://conteudo.zoop.co/pagamentos-como-diferencial-competitivo-como-se-tornar-uma-fintech/
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