A forma de pagamento através do boleto bancário, tem quase meio século de vida, sendo exclusiva do Brasil.
A Febraban, Federação Brasileira de Bancos, aponta que no Brasil são emitidos mais de 4 bilhões de boletos por ano.
Um estudo feito pelo Sebrae no ano de 2016, apontou que o boleto era a segunda forma de pagamento mais aceita do comércio eletrônico nacional, com uma porcentagem de aceitação alta, 75%.
Por isso, é tão importante entender esse meio de pagamento, para sua empresa obter sucesso.
Quer saber mais?
Boa leitura!
História do boleto no Brasil
Com o aumento das agências bancárias no Brasil, elas tornaram-se responsáveis por receber as contas de serviços prestados, como água, luz, telefone.
Conforme o tempo foi passando, as agências foram aumentando o leque de responsabilidade por mais contas. Em 1975, foi a vez dos títulos de órgãos privados, como consequência, aumentou muito as transações bancárias.
Nos anos 90, foram implementados os códigos de barras dos boletos, facilitando ainda mais a vida dos brasileiros.
Brasil tem uma grande parte da população que não tem vínculo com bancos
Infelizmente, no Brasil, ainda temos uma grande parte da população que não possui nenhum vínculo com Banco, e utilizam as agências bancárias para pagamento destes boletos, ou contratam apenas uma conta poupança, para evitar maiores gastos.
Portanto, concluímos que o boleto é a maior facilidade e muito popular no Brasil, mesmo sem uma conta bancária, pode ser usado, ou seja, qualquer pessoa pode ser beneficiada.
Como é a estrutura do boleto?
O boleto bancário é regulamentado pelo Banco Central do Brasil, ou seja, é um pagamento oficial, o cliente é ativo, e não é uma requisição que parte do recebedor.
Esse processo gera um documento a ser pago, com data de vencimento estabelecida pelo cedente, com o formato padronizado pela Febrapan.
Ele se divide em duas áreas: o recibo que vai ser entregue ao cliente após o pagamento, e a ficha de compensação, que será entregue ao Banco, após o pagamento, ficando registrado na instituição bancária.
No boleto encontramos as seguintes informações:
- Sacado: quem vai pagar o boleto;
- Cedente: quem vai ser o recebedor da cobrança, o emissor do boleto;
- Agência/Código Beneficiário: código relacionado a conta do cedente, agência tem 4 dígitos e código beneficiário tem de 6 a 12;
- Valor do documento: o quanto custa a transação em moeda corrente vigente naquele país;
- Vencimento: até quando o sacado tem para quitar o documento;
- Juros e multa de mora: é quanto o sacado tem que pagar por atraso no pagamento. Multa é paga apenas uma vez e juros aumenta conforme o tempo de atraso;
- Nosso número: sequência de dígitos que compõe a linha digitável e carrega todas as informações registradas no banco;
- Linha digitável: representação numérica do código de barras que contém código de compensação (3 primeiros dígitos), moeda (4º), data de vencimento (número de dias corridos a partir da data base de 7 de outubro de 1997) e o valor do documento até a data de vencimento (últimos dígitos). Ao todo, pode ter 48 dígitos;
- Código de barras: representação em barras da linha digital para as máquinas compreenderem;
Boleto registrado
Em função das fraudes que aconteciam no processamento do antigo boleto, a Febraban implementou uma Nova Plataforma de Cobrança dos boletos registrados.
As fraudes ocorriam com a instalação de um malware dentro do computador da vítima que mudava a linha digitável do boleto, quando era pago, caía na conta dos golpistas.
Estima-se um prejuízo de R$ 523 milhões em fraudes no ano de 2016.
O registro dos boletos é uma evolução no processo de cobrança, além de diminuir os índices de fraudes.
Antes a cobrança da taxa de boleto era pela empresa no momento em que o cliente pagava o boleto, na liquidação.
A sua imobiliária registra os boletos?
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